quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Explorando o conhecimento prévio

Sobre a exploração do conhecimento prévio

Para um aluno, um novo conteúdo pode ser assutador. É um monte de palavras novas, idéias e conceitos que os outros parecem entender facilmente ou já conhecer. Os professores podem ajudar seus alunos na transição do desconhecido explorando o conhecimento prévio do aluno. Uma pesquisa revela que podemos dar um impulso ao aprendizado acessando atitudes, experiências e conhecimentos pré-existentes, vinculando o que está sendo ensinado ao que o aluno já sabe.




Os professores podem usar o conhecimento prévio para dar mais significado ao ensino. Muitos pesquisadores (Peshkin, 1992; Protheroe e Barsdate, 1992; e Lee, 1992) destacam a importancia de incorporar o histórico cultural do aluno ao currículo. À medida que o mundo muda, os alunos precisam aprender a entender e a apreciar as experiências e as contribuições de pessoas com históricos diferentes. Uma educação culturalmente receptiva vincula o currículo, o ensino, e a avaliação às experiencias, à linguagem e à cultura dos alunos - em outras palavras, ao seu conhecimento prévio.


Além disso, essa estratégia define um ponto de partida para o ensino e para a sequencia de atividades. Como afirma o psicólogo da aprendizagem David Ausubel: "O fator mais importante que influencia o aprendizado é o que o aprendiz já sabe."

Fonte: Intel Education

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Trabalhando com a Física





































PIBID - Saindo da Rotina


Analisando nossas primeiras experiências com as turmas do João Clímaco, já pudemos perceber como sair da rotina faz a diferença na hora de aprender. Nas salas de terceiro ano, selecionamos alguns experimentos simples porém muito elucidativos para a acompreensão de conceitos importantes de eletricidade.




Os experimentos, que compreendiam o efeito Joule e a corrente elétrica, foram realizados pelos próprios alunos sob a nossa orientação. Foi interessante observar a surpresa de muitos alunos diante dos fenômenos, que normalmente são estudados apenas através do livro didático.


Com isso percebemos que os alunos encontraram mais facilidade em sanar suas dúvidas e reconhecer a física como uma ciência útil e presente em situações concretas de sua realidade.
















domingo, 1 de agosto de 2010

O USO DE MAQUETE COMO RECURSO DIDÁTICO

Em se tratando do assunto "Energia, transformações e conservação", existem inúmeras possiblidades de abordagem que podem facilitar a visualização dos fenômenos da física que o envolvem.

A maquete é um bom exemplo de representar fenômenos por meio da reprodução em pequena escala de situações reais, possibilitando uma abstração mais eficiente.

Como algumas equipes decidiram por projeto da feira científica das escolas, a confecção de uma maquete envolvendo as transformações de energia, achamos interessante comentar alguns pontos positivos, que firmam a eficiência da utilização de maquetes como instrumento didático.

Abaixo, trechos adaptados de um artigo bem interessante de Magda Adelaide Lombardo e José Flávio Morais Castro, professores da UNESP (SP), que versam a esse respeito. Embora o trabalho esteja voltado para área da geografia, vale a pena conhecer os resultados da experiência destes docentes.

O USO DE MAQUETE COMO RECURSO DIDÁTICO

RESUMO

A metodologia proposta neste trabalho, está voltada para a atividade do aluno orientada pelo professor. A elaboração de maquete, estimula o aluno a transformar o bidimensional para o tridimensional. A construção de modelos tridimensionais propicia o desenvolvimento da percepção e diferenciação de escala horizontal e escala vertical. Através da maquete, pode-se analisar a paisagem de forma integrada.

Segundo Simielli et al. (1991), a maquete aparece então como o processo de restituição do “concreto” a partir de uma “abstração”, centrando-se aí sua real utilidade, complementada com os diversos usos a partir deste modelo concreto trabalhado pelos alunos. O exercício de construção da maquete, além de exercer um efeito terapêutico, vem minimizar essa deficiência pois, estimula o aluno a transformar o bidimensional (mapa) para o tridimensional (maquete); auxilia no aprendizado da morfometria, principalmente declividade, orientação de vertentes e perfil topográfico; contribui com o desenvolvimento da percepção e diferenciação de escala horizontal e escala vertical. A maquete contribui, também, no aprendizado de alunos portadores de deficiência visual, podendo estes, sentir as diferentes formas do relevo através do tato.

Com esta atividade, ficou evidente o forte potencial do recurso didático. As dificuldades de percepção do relevo, encontradas por ocasião de aprendizagem do conteúdo planimétrico e altimétrico de uma carta topográfica na disciplina cartografia, foram, em boa parte, sanadas por este recurso, que complementou aquelas aulas ministradas. Desta forma, percorreu-se todos os recursos didáticos disponíveis: aula teórica e prática sobre o conteúdo planimétrico e altimétrico de uma carta topográfica, trabalho de campo, construção da maquete e geração de modelos
tridimensionais em SIG.

A partir da maquete, pode-se estimular o aluno a realizar uma análise integrada da paisagem, através da discussão de temas como: uso da terra, hidrografia, ação antrópica, constituição do solo, tipo de vegetação, entre outros.

Devemos estar conscientes de que , em geral, a teoria da comunicação não está restrita à capacidade expressiva dos símbolos gráficos, mas também inclui a comunicação através de sons, linguagem oral e escrita, mímica, figuras (estejam elas em movimento ou não).

domingo, 4 de julho de 2010

A importância de aulas experimentais no processo ensino aprendizagem em física

(...)

É comum nas escolas de Ensino Médio nos depararmos com professores de física enfrentando grandes dificuldades em construir o conhecimento junto com seus alunos de maneira prazerosa, contextualizada e funcional. Tradicionalmente a física é vista pelos professores como uma disciplina difícil de ser ensinada e com isso os alunos apresentam desinteresse e dificuldades de aprendizagem dos conteúdos. A sociedade hoje se nega a aceitar um procedimento com aulas exclusivamente expositivas e exigem do professor aulas dinâmicas e criativas que despertem o interesse dos educandos.
O ato de experimentar no ensino de Física é de fundamental importância no processo ensino-aprendizagem e tem sido enfatizado por muitos autores. Esta ênfase por um ensino experimental adicionam-se importantes contribuições da teoria da aprendizagem em busca da contribuição do conhecimento.

Atualmente, o ensino é visto como um objeto abstrato, longe da realidade dos alunos, o qual gera um desinteresse total pelo trabalho escolar. Os alunos preocupam-se apenas com a nota e com a promoção, os assuntos estudados são logo esquecidos e aumentam os problemas de disciplina. Isso agrava também aos professores refletindo-se diretamente no aumento da problemática que se enfrenta no ensino médio. Alunos cada vez mais desinteressados estão bloqueados, o raciocínio lógico não foi desenvolvido de uma maneira satisfatória, e aí o problema se agrava. O presente trabalho trata-se de uma proposta, procura experimentos que despertem o interesse e a atenção ao fenômeno e a explanação do professor, para minimizar os problemas enfrentados nas escolas de ensino médio, por professores e alunos no processo ensino aprendizagem de Física.

O desenvolvimento intelectual da criança e seus estágios da construção do conhecimento e da aprendizagem definidos por Piaget (1982), tornaram-se conhecido no ensino de física não estrutura a diferença entre as operações concretas e operações formais, e a importância da teoria de Piaget no processo ensino-aprendizagem em Física. Diante disto, justifica-se a experimentação no ensino de Física como ferramenta auxiliar ao processo ensino-aprendizagem ou como sendo o próprio processo da construção do conhecimento científico, na contribuição positiva no processo de formação do cidadão.

A experimentação em si, dissociada de uma estratégia de ensino mais abrangente, não é suficiente que o aluno apenas manipule “coisas”, isto seria uma apenas contribuição ao seu desenvolvimento intelectual. Por outro lado, tais contribuições não devem ser superestimadas e nem subestimada demasiadamente e sim associada a uma boa didática, antes da construção do conhecimento científico, propiciando que os alunos aprofundem seus conhecimentos em física e estimulem a buscar soluções. Como nem sempre os experimentos confirmam uma hipótese na forma de generalização ou lei, em muitas escolas não existem laboratórios específicos para o ensino de Física, o que aumentam
as possibilidades de um experimento não atingir seus objetivos, então, cabe ao professor encontrar atividades que limitam a demostrar aos alunos, fenômenos com a finalidade de motiva-los e ilustrar sua exposição e buscar alternativas para desenvolver as habilidades e competências.

(...) É importante que o professor insista na idéia de que a ciência é muito mais que mera descrição dos fenômenos observados. É uma tentativa de descobrir a ordem e a relação entre os diversos fenômenos. O estudante deve estar ciente de que o progresso do conhecimento científico depende da organização das informações e da procura das regularidades ocorridas. (...)

Vagner Camarini Alves
Marilei Stachak

O artigo na íntegra encontra-se nos “links interessantes”.

sábado, 3 de julho de 2010

POR QUE ENSINAR FÍSICA?


(...)Antes de mais nada, deve ser claro para todo professor que ensinar também é um processo de aprendizado. E não só da matéria que se está ensinando; ao ensinar, estabelecemos uma relação com aqueles que estão nos ouvindo.

(...)O educador, ao educar os outros, está constantemente se educando.Desde uma simples demonstração do movimento pendular para alunos do nível básico ao cálculo da função de correlação de um campo quântico,o ensino da física deve sempre expressar sua característica mais fundamental: física é um processo de descoberta do mundo natural e de suas propriedades, uma apropriação desse mundo através de uma linguagem que nós, humanos, podemos compreender.

Talvez a parte mais difícil no ensino da física seja a tradução do fenômeno observado em símbolo. Uma coisa é ver o pêndulo oscilar, outra é escrever uma equação que represente a variação da sua posição no tempo. Mas é justamente aqui que o desafio pode ser transformado em bônus; um dos aspectos mais belos da ciência é ela ser capaz de explicar quantitativamente fenômenos observados.

Então, o ensino da física deve, necessariamente, conectar a visualização do fenômeno e sua expressão matemática. Lamentavelmente, ainda é possível para um aluno terminar a oitava série sem jamais VER algum fenômeno ligado às equações que ele ou ela estudou em classe. Eu mesmo sou vítima dessa prática de distanciamento entre a física da sala de aula e a física do mundo; só vi minha primeira demonstração na universidade!

Não existe nada mais fascinante no aprendizado da ciência do que vêla em ação. E, contrariamente ao que se possa pensar, não são necessárias grandes verbas para montar
uma série de demonstrações efetivas e estimulantes, tanto para o professor como para
seus alunos. Se os alunos (ou o professor) não têm carro, use uma bicicleta para discutir
conceitos básicos da física newtoniana. Se nem uma bicicleta está disponível, use um carrinho de rolimã; certamente, algo se move na vizinhança de sua escola.

Mais importante ainda é levar os alunos para fora da sala de aula, fazêlos observar o mundo através dos olhos de um cientista aprendiz. Estabeleça analogias entre o movimento
de um pêndulo (que você traz no bolso, feito de pedra e barbante) e as oscilações dos balanços no parque ou nosgalhos das árvores. Explique a idéia de modelar o mundo, que é tão fundamental para a ciência, enquanto seus alunos brincam com o pêndulo feito de pedra e barbante e as árvores oscilam ao vento; oscilações forçadas, ação e reação, ressonância… Às vezes, nós educadores esquecemos de nos empolgar com a beleza daquilo que estamos ensinando. Nesse caso, como podemos esperar que nossos estudantes se empolguem por si próprios?

Como nos átomos, é necessário um fóton para estimular uma transição para um nível superior. E a freqüência do fóton não é arbitrária, mas deve ser ajustada com grande precisão para que o estímulo seja bem sucedido. A mensagem do educador também. (...)

Marcelo Gleiser
Professor de Física do Dartmouth
College em New Hampshire, USA, e
autor dos livros A Dança do Universo e
Retalhos Cósmicos (Cia. das Letras). É
ainda colunista de divulgação
científica da Folha de São Paulo e
colabora no Globo Ciência.

terça-feira, 1 de junho de 2010

ELETRICIDADE

visitei o site do ciência à mão e encontrei este material sobre eletricidade. Siga os links interessantes, ao lado.

NOSSO CAMPO DE ATUAÇÃO

Nesta etapa do programa, iniciamos as atividades de estudos e pesquisas. O blog será organizado com a colaboração de todos os bolsistas, através da inclusão de material didático, links úteis e sugestões de experimentos, vídeos e outras atividades que propiciem o aprendizado e a interação dos alunos com o conhecimento da Física.
O campo de atuação para o qual dirigimos nossos estudos e pesquisas são turmas do ensino Médio nas escolas estaduais: Liceu Piauiense e U. E. João Clímaco DAlmeida.