segunda-feira, 7 de março de 2011

2011: O ANO DA ASTRONOMIA NO JOÃO CLÍMACO

Este ano o subprojeto de física atuante na Unidade Escolar João Clímaco d'Almeida tem planejado atividades que envolvam a Astronomia, tendo em vista a participação dos alunos na Olimpiada Brasileira de Astronomia e Aeronáutica, bolsistas, professores e direção estarão aliados em busca dos melhores resultados possíveis.

Sendo uma ciência vasta e de fundamental importancia para humanidade, a Astronomia assim como a Física, precisa ser explorada adequadamente para que se cultive nos alunos o deslumbramento inerente ao prozer da descoberta. Aprender Astronomia é aprender a respeito de nosso passado, saber mais sobre nossas origens.

Ela ganha um significado maior quando estudada da maneira mais fascinante: a observação. Planeja-se para este ano a organização do clube de astronomia JC, onde os alunos terão a oportunidade de dismistificar seus conhecimentos a respeito do universo, conhecer mais sobre os planetas, galáxias, nosso sistema solar, nebulosas, cometas, ultrapassando as fronteiras da nossa limitada visão do céu.

Qual a importância da Astronomia?

Qual a importância de estudarmos os corpos celestes ? Que diferença faz saber que Júpiter tem anéis , que Marte tem dois satélites e que existem bilhões de estrelas que conseguimos ver ? A princípio, pode parecer que esse conhecimento é mera curiosidade, informação com pouca inportância para o nosso dia-a-dia. Na realidade, há milhares de anos as descobertas da astronomia fazem parte do nosso cotidiano e nos ajudam a ter uma ideia melhor de como é o mundo e o universo em que vivemos. Afinal, até mesmo a maneira como contamos o tempo [dia, mes e ano ] são baseados em observações astronômicas.

A astronomia mudou a nossa visão do mundo, pois descobrimos que a terra não é plana , que ela gira ao redor do sol ,que não estamos no centro do universo e que existem outros mundos mais... O estudo de estrelas muito distantes nos ajuda a compreender melhor como a Terra se originou, como se formaram as substâncias que nela existem e que fazem parte do nosso corpo Muitos dos avanços da matemática, na física, na química e na biologia foram conseguidos quando astronômos procuravam resolver problemas astronômicos. A astronomia vai muito além das curiosidades e das lindas fotografias.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

NOSSA EXPERIÊNCIA COM AS MAQUETES

Trabalhar conteúdos de ciências por meio da contextualização possibilita ao aluno reconhecer a importancia do estudo de disciplinas como física, química e biologia compreendendo sua evolução e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento. Um destes conteúdos é Energia e suas transformações e conservação. E uma boa maneira de potencializar a aprendizagem de conceitos abstratos como este por parte dos alunos, é a utilização de maquetes.

Para a feira de ciências da Unidade Escolar João Clímaco d'Almeida foram confeccionadas duas maquetes. Estas foram elaboradas a partir do tema central proposto - “Energia, transformações e conservação”, onde foi abordada uma série de conteúdos cujo aprendizado se faz relevante para a construção de saberes no ensino médio. Na área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias a abordagem alcançou múltiplas possibilidades de articulação com outras disciplinas. Observou-se ainda que entre os conteúdos surgeiram oportunidades para abordagem de questões sociais, ambientais, históricas, culturais e econômicas, de grande valia para o estudante, preparando-o para a resolução de problemas contextualizados e multidisciplinares - o que de fato é a “chave” para corresponder satisfatoriamente às exigências do NOVO ENEM.






A primeira maquete, teve por objetivo principal ilustrar as diversas possibilidades de produção de energia em uma cidade. Por meio desta maquete os alunos puderam desenvolver noções das estruturas que compõem usinas de transformações de energia, suas dimensões, etc.

Na feira de ciências a maquete foi exposta para o público e os alunos explanaram a respeito do funcionamento de cada usina, elucidando os processos de transformações de energia envolvidos em cada uma.



A segunda maquete construída pelos alunos com apoio dos bolsistas do subprojeto de física, foi a concretização daquilo que foi aprendido por meio da visita ao parque eólico da Pedra do Sal. Nesta maquete foram reproduzidos processos como a transformação de energia mecânica em energia elétrica.



A "mini usina eólica", contou com a utilização de dois coolers de CPU, conectados à geradores, representando desta forma os gigantescos aerogeradores da usina. Uma fiação foi instalada de modo a conduzir a corrente gerada pelo movimento das élices dos coolers (movidas com auxílio do vento de um secador de cabelos), aos leds posicionados nas miniaturas de casas.



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CONFECÇÃO DAS MAQUETES

VIAGEM À USINA EÓLICA PEDRA DO SAL



A formação adequada de aluno de ensino médio requer, além do conteúdo ensinado em aulas teórico-práticas, uma maior interação com a realidade. Isto pode ser obtido através das visitas técnicas. Levando em consideração a necessidade do estudo das transformações de energia para o desenvolvimento dos projetos da exposição científica, a visita à usina eólica foi uma maneira de rever os conceitos teórico-metodológicos envolvidos neste conteúdo e expressar o diálogo produzido em sala de aula através da aproximação dos alunos com o objeto de estudo, o que possibilita a construção de conceitos abstraídos por meio da observação.

A partir da visita, os alunos envolvidos no projeto da maquete da usina eólica perceberam a proximidade dos conceitos estudados com a realidade, as reais dimensões deste tipo de usina, os impactos por ela gerados, bem como informações técnicas mais detalhadas a respeito de seu funcionamento.

Além destes pontos apresentados, a visita também proporcionou aos alunos o desenvolvimento de sua capacidade de abstração, o pensamento sistêmico, (ao contrário da compreensão parcial e fragmentada dos fenômenos que é apresentada nos livros), a curiosidade intelectual. Houveram ainda momentos onde se fez necessária a capacidade de trabalhar em equipe, a disciplina, a organização, concentração, o saber comunicar-se e a capacidade de buscar conhecimento. Estas foram algumas competências que puderam ser trabalhadas no decorrer da visita e que fizeram desta uma atividade particularmente enriquecedora.

Se considerarmos a perspectiva dos Parâmetros Curriculares Nacionais com respeito à formação que cabe ao ensino médio, podemos perceber que a aprendizagem por meio de visitas técnicas representam um modo de oferecer aos alunos a possibilidade de aprofundamento dos seus estudos, estimulando-os a conhecer, descobrir, aumentando os saberes que permitem compreender o mundo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Explorando o conhecimento prévio

Sobre a exploração do conhecimento prévio

Para um aluno, um novo conteúdo pode ser assutador. É um monte de palavras novas, idéias e conceitos que os outros parecem entender facilmente ou já conhecer. Os professores podem ajudar seus alunos na transição do desconhecido explorando o conhecimento prévio do aluno. Uma pesquisa revela que podemos dar um impulso ao aprendizado acessando atitudes, experiências e conhecimentos pré-existentes, vinculando o que está sendo ensinado ao que o aluno já sabe.




Os professores podem usar o conhecimento prévio para dar mais significado ao ensino. Muitos pesquisadores (Peshkin, 1992; Protheroe e Barsdate, 1992; e Lee, 1992) destacam a importancia de incorporar o histórico cultural do aluno ao currículo. À medida que o mundo muda, os alunos precisam aprender a entender e a apreciar as experiências e as contribuições de pessoas com históricos diferentes. Uma educação culturalmente receptiva vincula o currículo, o ensino, e a avaliação às experiencias, à linguagem e à cultura dos alunos - em outras palavras, ao seu conhecimento prévio.


Além disso, essa estratégia define um ponto de partida para o ensino e para a sequencia de atividades. Como afirma o psicólogo da aprendizagem David Ausubel: "O fator mais importante que influencia o aprendizado é o que o aprendiz já sabe."

Fonte: Intel Education