domingo, 4 de julho de 2010

A importância de aulas experimentais no processo ensino aprendizagem em física

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É comum nas escolas de Ensino Médio nos depararmos com professores de física enfrentando grandes dificuldades em construir o conhecimento junto com seus alunos de maneira prazerosa, contextualizada e funcional. Tradicionalmente a física é vista pelos professores como uma disciplina difícil de ser ensinada e com isso os alunos apresentam desinteresse e dificuldades de aprendizagem dos conteúdos. A sociedade hoje se nega a aceitar um procedimento com aulas exclusivamente expositivas e exigem do professor aulas dinâmicas e criativas que despertem o interesse dos educandos.
O ato de experimentar no ensino de Física é de fundamental importância no processo ensino-aprendizagem e tem sido enfatizado por muitos autores. Esta ênfase por um ensino experimental adicionam-se importantes contribuições da teoria da aprendizagem em busca da contribuição do conhecimento.

Atualmente, o ensino é visto como um objeto abstrato, longe da realidade dos alunos, o qual gera um desinteresse total pelo trabalho escolar. Os alunos preocupam-se apenas com a nota e com a promoção, os assuntos estudados são logo esquecidos e aumentam os problemas de disciplina. Isso agrava também aos professores refletindo-se diretamente no aumento da problemática que se enfrenta no ensino médio. Alunos cada vez mais desinteressados estão bloqueados, o raciocínio lógico não foi desenvolvido de uma maneira satisfatória, e aí o problema se agrava. O presente trabalho trata-se de uma proposta, procura experimentos que despertem o interesse e a atenção ao fenômeno e a explanação do professor, para minimizar os problemas enfrentados nas escolas de ensino médio, por professores e alunos no processo ensino aprendizagem de Física.

O desenvolvimento intelectual da criança e seus estágios da construção do conhecimento e da aprendizagem definidos por Piaget (1982), tornaram-se conhecido no ensino de física não estrutura a diferença entre as operações concretas e operações formais, e a importância da teoria de Piaget no processo ensino-aprendizagem em Física. Diante disto, justifica-se a experimentação no ensino de Física como ferramenta auxiliar ao processo ensino-aprendizagem ou como sendo o próprio processo da construção do conhecimento científico, na contribuição positiva no processo de formação do cidadão.

A experimentação em si, dissociada de uma estratégia de ensino mais abrangente, não é suficiente que o aluno apenas manipule “coisas”, isto seria uma apenas contribuição ao seu desenvolvimento intelectual. Por outro lado, tais contribuições não devem ser superestimadas e nem subestimada demasiadamente e sim associada a uma boa didática, antes da construção do conhecimento científico, propiciando que os alunos aprofundem seus conhecimentos em física e estimulem a buscar soluções. Como nem sempre os experimentos confirmam uma hipótese na forma de generalização ou lei, em muitas escolas não existem laboratórios específicos para o ensino de Física, o que aumentam
as possibilidades de um experimento não atingir seus objetivos, então, cabe ao professor encontrar atividades que limitam a demostrar aos alunos, fenômenos com a finalidade de motiva-los e ilustrar sua exposição e buscar alternativas para desenvolver as habilidades e competências.

(...) É importante que o professor insista na idéia de que a ciência é muito mais que mera descrição dos fenômenos observados. É uma tentativa de descobrir a ordem e a relação entre os diversos fenômenos. O estudante deve estar ciente de que o progresso do conhecimento científico depende da organização das informações e da procura das regularidades ocorridas. (...)

Vagner Camarini Alves
Marilei Stachak

O artigo na íntegra encontra-se nos “links interessantes”.

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